segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Pedacinhos de vida!

Até que eu me conformara, achei até fácil demais.. Quando abri o armário vi aquele mesmo pote, lembrei dos falsos lembretes que você costumava me deixar(talvez não fosse fácil assim), é engraçado como tudo parece mais claro! Vendo tudo isso na visão que tenho agora, confesso: ter um motivo é bem melhor; Certeza? de nada tenho, quer dizer de quase nada, mas já era provável esse comportamento após tudo aquilo, talvez eu que ingenuamente pensasse que você não seria capaz.. quão tola! Quanto a dificuldade, ela foi mais profunda, mas vendo por este prisma ela me impulsiona para frente e faz tudo ser mais fácil! Quanto ao esquecimento, não quero que ele me acompanhe no momento, pois quero lembrar de cada detalhe, não para remoer, mas para sorrir, afinal, cheguei até aqui sozinha, por escolha minha, certo que por motivos seus.. porém seus créditos? Você deve saber onde os guardou! pelo menos agora posso, enfim, respirar.. como é bom! Sentada num banco de uma certa pracinha comecei a ver as folhas de uma árvore se balançar, sentir um pingo caindo daquela árvore, acho que até ela sentia.
Em minha direção apareceu um jornalista.. é, eu conhecia aqueles olhos! ele sentou, me deu a mão, disse o que pensava, me fez rir, como é bom não ser como antigamente. Passamos horas conversando, depois nos despedimos e ele com aqueles mesmos olhos misturados em tempos, se foi; Eu continuei ali vendo a brisa tocar meu rosto e cabelo, vendo um monte de crianças correndo, foi nessa hora que notei que também posso correr, meus olhos brilharam, eu soltei um leve sorriso, continuei a observar.. vi a lua se esconder, vi as estrelas brincarem com meus olhos no seu: brilhar, não brilhar; Vi as nuvens mudarem de lugar e principalmente vi que a minha essência ainda continua lá, inabalada, fiel, sincera, companheira.. a minha essência..a minha essência! Levantei num estado de renovação embriagador, a raiva que me tomara antes, não passou de um "piscar" de momento, comecei a andar, solta no vento cheguei em casa, fiz a ligação.. descobri nela a sinceridade que guardo em meu coração, descobri que estava certa a respeito daquele garoto republicano, mas essa história é outra, mesmo assim agradeço-o!
E á você: Deixo-te pensar agora na pureza do meu sorriso.. O mesmo sorriso que fizeram seus olhos brilhar um dia.. O mesmo sorriso que te faz pensar!
E tudo isso só vem confirmar que a minha fé, move muito mais!




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domingo, 30 de novembro de 2008

A velha casa e seus porta - retratos.

Os velhos textos continuam lá, nem tive inspiração para os novos, talvez tenha tido, mas não prestei atenção.. por quê parei de escrever? O que me toma? deve ter sido apenas um momento meu, que não era para ser compartilhado (espero); Talvez, momento nosso..ao voltar a velha casa me vi, e vi como eu a deixei, os mesmos porta- retratos, a mesma estante, eu era tão sozinha naquela época, tudo estava do mesmo jeito, tudo no lugar, só eu que (pausa) deixei empoeirar tudo, acho que está na hora de limpar toda essa sujeira e voltar a ser o que tenho que ser... tenho certeza (pelo menos acho que tenho)... eu sei que você também tem!
O telefone continua lá e eu? continuo tentando encontrar a combinação correta de números, será que fui eu? (..)
É estranho levar alguém para essa velha casa, não é coisa fácil de se acostumar, mas ao mesmo tempo é encantador ver como o gosto e a maneira de arrumar as coisas são parecidas, meu Deus tão parecidas que chega a ser estranho, uma "estranheza" boa de se sentir; E nessa arrumação vejo que chamamos a atenção daqueles que passam, isso me incomoda, às vezes! Você parece querer me dizer alguma coisa, mas prefere não falar, será que queres saber sobre a história daquele porta - retrato? (silêncio).. Por um momento eu fico sozinha cogitando onde irei guardar as velhas lembranças, meus olhos buscam o teu olhar, te encontro e você diz que tem que ir, mas que volta, e sorrindo diz: voltarei porque já sinto que aqui fica um pedaço meu, é.. essa casa tem seus encantos.
Quando meu olhar se desfazia do seu, você em profundidade diz: pedaço nosso! Mais uma vez sorri e é nessa hora que prefiro fechar os olhos do que desencontrar teu olhar; O silêncio toma conta daquela casa e de mim, e isso dura horas. Não sei se estou certa, mas pela primeira vez eu quero estar, espero que o meu querer não fique apenas em mais um porta - retrato!

P.S: Isso? É Fé!


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quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Essa tal condição

E essa tal condição que rodeia nossa vida, as vezes tornando-a simples e as vezes complicando-a!
Por mais que tentemos evitá-la ela sempre está lá com o bracinho estendido nos lembrando: não esqueça de mim, estou aqui!
Falando nisso acabo de me lembrar de uma coisa, por que não fazemos o que queremos fazer? por que não falamos o que queremos falar? talvez seja medo de ouvir, mas é melhor não ouvir do que viver numa intragável dúvida? uma vez ouvi uma história, tipo dessas de romance que você sabe que não dá certo..entende? E o que consegui entender dela foi:
Quer falar e não diz... quer ouvir algo que sabe que não vai ouvir...quer criar um transtorno desses de cinema, mas sabe que talvez não possa fazê-lo... quer ser algo que a tal condição impede de ser!
Apesar de ouvir de coração aberto tudo que todo mundo me diz, fico a me perguntar: o coração fala abertamente?.. é.., é sobre o seu que quero saber! Sabe por que pergunto isso? Porque não posso permitir que você se refugie em mim, para fugir de você ou do seus medos.... Afinal nem todos nasceram para servirem de "válvula de escape" . Conclusões erradas podem levar a decisões erradas, a falar coisas erradas, a agir errado, a ser o erro; Uma condição pode ser uma causa ou uma desculpa? condição de que? Pensando assim me vem a mente vários tipos, condição: de ser fiel, condição de ser solteiro, condição de guardar segredo, condição de falar (..), são tantas as condições, mas a que eu mais gosto é daquela condição que te faz ser você, sem rodeios, sem máscara, sem mentiras, sem querer ser a vítima, apenas ser você, como realmente é. Não adianta culpar ninguém, quem nunca cometeu erros? Quem nunca se arrependeu? Quem nunca alegou uma condição? As vezes os erros são princípio de um acerto vindouro... E as condições de mostrar que não somos livres totalmente! Vendo tudo isso acontecer da até vontade de não me pronunciar, mas não posso fazer isso, se não estaria dando razão a você e isso me tornaria escrava de personalidade alheia e eu estou longe de ser. Você pensa que eu vou falar algo que você quer ouvir, não é? Assim seria muito fácil, não teria a menor graça; Um detalhe deixe de lado essa condição de viver em um eterno problema, porque você sabe que isso não mostra o que você quer, só serve de desculpa para seu lado cruel-generoso, não leve a mal quando digo isso, não é coisa ruim, é apenas coisa sua!
Nunca pense o óbvio porque ele pode não acontecer, e de outras vezes até pode... nunca queira pensar que está na mente das pessoas para saber o que elas pensam ou sentem, e nunca pense que eu sou inocente demais, até posso ser em certas ocasiões, mas consigo abrir os olhos a tempo! E é lógico que você sempre vai poder contar comigo, porque sou eu que posso te mostrar o que a sua verdade insiste em esconder, ser você! Seu sentimento sabe onde você vai parar e o que você realmente quer; Porque, meu caro amigo, "flashs" são apenas "flashs" não dizem muita coisa, por isso não se deixe levar apenas por um momento... deixe-se levar pela junção deles!
É nessa tal condição que te deixo a pensar!
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segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Não é a mesma coisa, definitivamente não é!
Tão engraçado como tudo mudou,
as pessoas não são as mesmas, o suspirar também não..
Os olhares não se perdem mais um no outro, as palavras também não...
Talvez seus motivos sejam os mesmos, mas os meus não..
O passar das horas continua no mesmo compasso, meu coração não...
Ainda existe os mesmo corredores, mas a vontade neles, não..
Ainda olho pela janela, na mesma direção? Não..
O vento continua soprando, o sentir não...
O contraditório continua lá, a vontade não...
Não precisei de "Habeas Corpus" para me sentir livre...
Nem de "Habeas Data" para obter informação..
Sobre o direito de defesa... ele sempre esteve lá, só faltou quem o quisesse usar!
Prazos prescritos = direitos acabados...a regra é clara, quem sou eu para contrariá-la?
Estava mais que na hora de proceder ou não o mérito nesse processo...
Por que? Porque chega de engavetamento..
Chega de morosidade... Chega de espera.. Chega de apelações.. Chega de provas que não dizem respeito ao processo.. Chega de presunção de inocência.. Chega de testemunhas..
Sempre com um álibi na mão para tudo, mostre-me agora um!
Tentar argumentar talvez não adiante mais...
E nem acuse a citação de inválida, pois evitamos a citação por edital, por hora certa, e entregamos diretamente em sua mão, sua assinatura comprova isso!
Enquanto esse processo continuava, houve abandono de sua parte... É isso mesmo que você está pensando o velho e bom interesse de agir...
Agindo ou não é de sã consciência que a respeito se tome uma decisão, logo vai sair a sentença...
Já se fez a revisão dos autos, a análise de todas as provas!
A fundamentação me parece racional, os artigos usados são totalmente legítimos...
Mas agora é hora de ir e o resto da história: outrora contar-lhe-ei!
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sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Mudança!

E tudo que combinamos só passou de um joguinho de velhas palavras..
palavras já conhecidas suas e atitudes comprovadas por mim,
ter.. não ter, ser.. não ser, ir.. não ir, agir..não agir..., será que mudar seria a solução? talvez, será que me convencer seria a solução? talvez... e em meio a tantos "talvez" me vejo no mesmo vazio, com as mesmas interrogações, mas agora elas possuem pequenas diferenças, elas não têm a mesma importância, o mesmo gosto, a mesma atitude, o mesmo sentido...
Tenho que concordar quando me diziam: O tempo passa e com ele o que não se via passa, e passa até não ter tanta importância! É , eles tinham razão...
Ninguém disse que seria fácil, nem difícil, para falar a verdade ninguém disse nada!
E pensando bem, acho que nada realmente é a resposta..
Podia pensar em explicar tudo nos mínimos detalhes, mas não farei isso só para contrariar...
Já que você sempre me contrariou me dando detalhes mínimos!
O que você tem? Tantas vezes me perguntavam isso, e eu não sabia responder, acho que porque não sabia o que era, hoje acho que tenho uma leve ideia do que seria: falta de raciocínio... pois só quem raciocina pouco demoraria tanto para se dar conta de tudo isso! Ora essa, quantos "acho" acabei de falar... deve ser porque procuro alguma coisa.
Mas isso não vem ao caso...
Nunca procurei essa confusão toda, ela que me achou e não negarei para consciência infíma nenhuma: fui digna sim de me libertar, fui digna sim em não querer mais ouvir velhas histórias, fui justa quando dei a segunda, a terceira, a quarta oportunidade, e acho que fui sortuda em entender tudo a tempo, a tempo de não ser consumida por sua intragável mente pequena!
Entendi que nunca precisei provar nada, que tudo que eu pensava ser certo, continua sendo certo, percebi só uma falha.. e confesso que tenho que contá-la: a falha foi me ter deixado levar por uma máscara que somente me mostrava a superficialidade das coisas e que não entendia nada do que eu falava... A única coisa que você conseguiu entender e nunca vai esquecer é que a importância das coisas não é dada pelo que você tenta fazer, mas pelo que você faz..
e eu? tenho importância sim, pois eu FIZ!
E como diz um sábio por ai: Nada do que foi será, de novo do jeito que já foi um dia!
Me sinto feliz por isso!
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terça-feira, 26 de agosto de 2008

Indo direto ao ponto!

Me perguntaram uma vez: cadê as atualizações?
No começo eu fiquei irritada, afinal quem gosta de cobranças?
Tantas coisas para fazer e ao mesmo tempo nada, tanta urgência e tanta preguiça..
Atualizar? Como? Podia ser bem mais claro!
Podia pelo menos dizer no começo: Está acontecendo algo? ou, O que você tem? Mas ir direto ao ponto é mais fácil mesmo!
Tudo me parece bem claro, sabe por que?
Porque eu sei que foi você! Como eu sei? Óbvio, só você faria tal objeção em tão curtas linhas, apesar de ser apenas uma pergunta poderia ser mais fundamentada, quem sabe assim não me afloraria a tal inspiração! Ahh.. e não se engane pensando que eu o interrogarei confirmando a minha "suspeita certeira" porque entraríamos em um confronto. Já que você não quis se indentificar (mesmo sendo tão claro) ficaremos assim em segredo, pelo menos temos alguma coisa: um segredo! Guarde-o bem para ninguém saber, pois segredo é segredo, ora!
Eu devo estar confundindo sua cabeça, e convicta digo: faço muito bem! Você sempre confundi a minha... e o mais interessante é que horas se passam entre essas formais e casuais palavras... entre essas girtantes e objetivas suspiradas de teclado... e eu tento usar da mesma vontade...da sua!
Tentando me agarrar a facilidade que o "direto" me leva, chego a uma conclusão: as facilidades não têm o mesmo gosto!!


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terça-feira, 5 de agosto de 2008

Folha em branco;

Ela não sabia muito bem o que fazer, não sabia se entregaria ou não...
ela desceu as escadas com a folha na mão, passou direto pela porta onde deveria entrar, pelo visto ela não ia entregar, mas de forma surpreendente ela encheu os pulmões de ar, voltou, subiu as escadas, abriu a porta e entregou a folha, saiu rapidamente sem olhar para trás, não quis ver a reação como se soubesse qual seria, qual não deve ter sido a surpresa dele quando abriu e viu que era apenas uma folha em branco?, enquanto caminhava era nisso que ela pensava, sem nem perceber o soar das horas, o seu telefone toca, ela olha e sorri, atende e escuta a interrogativa que ela sabia que viria depois de feito tal ato, ela não respondeu claramente, o deixou livre (como sempre fez) para tirar suas próprias conclusões, ela apenas deu uma dica, ele "conformado" entendeu e se encerrou mais uma ligação.
Ela começou a pensar, a relembrar que a um tempo atrás teve esta mesma reação por algo que não chegou, ou melhor algo que ficou em branco, mas isso é uma outra história;
Mas o que fazer quando se recebe uma folha em branco? São tantas coisas que passam por nossa cabeça: escrever? esperar que escrevam? guardar? jogar no lixo? Bem o que ele vai decidir não sei, ele sempre soube escolher o "melhor" para si, espero que consiga mais uma vez! Por um momento percebi um olhar diferente nela, um olhar... talvez tenha sido só um olhar!
Já imagino o semblante no rosto dele, uma folha em branco na mão e uma clara interrogação, talvez ele tenha andado por ai, dado algumas voltas antes de retornar a sua casa, talvez ele tenha ficado acordado por alguns minutos cogitando as possibilidades, talvez ele tenha tomado um café, talvez ele tenha ido apenas dormir para que tudo passe mais rápido e ele possa encontrar alguma resposta.
Mal sabe ele que a resposta está com ele, tão perto, praticamente nos detalhes, como ela sempre diz: não preciso de frases que mudem o mundo, apenas de uma rosa encontrada em um jardim perdido acompanhado da frase: lembrei de você, o que isso quer dizer? Ora, quem tem a folha em branco é você, lá deve ter a resposta!
Não posso esquecer, que por muitas vezes me interroguei: o que será que ela fez com sua "folha em branco"? em meio a um sorriso compreendi...
Ela fez história, e continua fazendo!
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segunda-feira, 14 de julho de 2008

O tempo

O tempo... dizem que ele apaga, modifica, transforma, melhora, faz construir(..)
Tudo isso é verdade, está ai uma palavrinha que trabalha, quanta coisa cabe no tempo, ele é destemido, incansável, sempre pronto para atuar em qualquer hora, em qualquer lugar, nunca vi disposição tamanha. É ele que nos mostra os erros, os acertos, que cicatriza feridas, que alimenta esperanças, que acaba com desilusões...o tempo..o tempo
A certo tempo atrás, andava em meio a crises interiores, nem sabia ao certo o que era, só sabia que o tempo ia tratar de me mostrar, afinal ele sempre faz isso, bem num dia desses, naquele mesmo corredor vi nos olhos de alguém uma fonte de resposta, parecia que aqueles olhos queriam me ajudar, não sei como, e talvez seu dono também não sabia. Me vi ali sentada por horas, quando um simples gesto me chamou atenção, sorri por um instante, mas sabia que não era aquilo que ele queria me dizer, tanta coisa cabia naquele tempo e quem tomou conta de tudo foi o silêncio, a falta de "coragem", por que não admitir?? Essa resposta só o tempo mesmo, porque até hoje não sei! Ao lembrar desse tempo, me vejo acordada por tantas madrugadas, isolada em pensamentos inefáveis, angustiada por não conseguir encontrar respostas para a metade de minhas perguntas, me perdia no tempo e nele adormecia.
Quantas vezes não culpei o tempo por se atrasar? foram tantas, muitas foram as que eu pedi para ele chegar logo, não posso esquecer das críticas que fiz: como pode faltar tempo?, nem das vezes que pedi: só queria que tivesse um pouco mais de tempo; E o engraçado é que até hoje não sei explicar como pode-se estar ao mesmo tempo tão longe e tão perto....
Na verdade o que eu sei é que sempre posso recorrer ao tempo!
(...)
Tanta coisa num tempo...
Ah...o tempo!
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sábado, 12 de julho de 2008

Coragem de uma carta

Mexendo em meu armário encontrei uma carta, sem título, sem endereço, só com uma pequena frase (acho que para identificar quem iria recebe-la): você acha que sabe o que diz! Intrigada fiquei, pois não sabia de quem era e nem a quem deveria entregar, foi nesse momento que resolvi colocá-la aqui, assim quem passar pode se sentir o dono tomando-a para si.
Dizer-se-ia ela:
O bom da vida é conhecer coisas novas, pessoas novas, conhecer o que se tem medo, mergulhar na sinceridade. O que acaba com o encanto de tudo isso são os defeitos do ser humano, mas quem não os têm? Tudo em perfeição acabaria com a graça de se construir, por mais pensado que isso seja, existe alguns defeitos que deveriam ser amenizados, ou até esquecidos, porque é através deles que conhecemos a fraqueza e a face real de muitos, através deles as mágoas mais intrínsecas denotam para seus possuidores a mais clara decepção!
Subestimar a capacidade de alguém não é dom, é síndrome de superioridade que logicamente não existe! Se sentir superior é apenas reconhecer a própria fraqueza.
Julgar até onde outrem pode ir é limitar-se, pois se você acha que não pode ir além, por que outro não pode cometer tal façanha?
Respostas que queria ouvir dos doces lábios das mais amargas críticas destrutivas, pois criticar para alcançar o "bem feito" vale a pena, mas criticar deduzindo um achismo onde se pensa que tal pessoa é incapaz isso é deixar-se levar pela eiva existente nas mentes mais absurdas, nas mentes que não entendem o poder do querer.
Será tão absurdo que alguém possa conseguir escrever em algumas linhas o que está guardado em seu coração, em sua mente? Será tão absurdo ter algum preparo, competência esta ainda não notada por você? Se isso é tão absurdo para sua mente, alegro-me pois surpreender é um dos meus objetivos. Agora para mim, absurdo é acreditar que existe tais pensamentos, que existe pessoas perfiladoras, que fazem esse tipo de ato (que me causa repúdio) sem base, sem argumentos convincentes, sem respeito algum!
O mais interessante é que você acha que sabe o que está falando, quando na verdade falta-lhe o que falar e a respeito disso digo-lhe: da próxima vez que cruzares meu caminho não me leia apenas, me sinta! Só dessa forma você irá compreender o que eu falo.
agradeço a você por ser minha inspiração nesse momento, pois foi através dela que consegui subir mais um degrau.
(...)
E a pequena carta se encerra com um tom sutil de continuação, tom que confesso ser de muita coragem, não sei que tipo de amargura rodeava quem a escreveu, mas é evidente a convicção e segurança que ela transmite! Como diria um certo alguém: corro atrás dos meus sonhos, quanto as pessoas, deixo-as livres.

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sexta-feira, 11 de julho de 2008

Das mesmas fontes..

Quando a gente pensa que tudo está perdido seguramos a caneta corajosamente, pegamos um pedaço de papel e conseguimos fazer mais um capítulo...
Em muitas de minhas andanças passei a observar o ser humano, seu sorriso, seu modo de olhar, de vestir, de se preocupar, de mentir, de não ter o que copiar.
Não sei como aquela moça conseguiu tirar fatos bons de tudo que passara, dar a volta por cima é o que ela mais queria!
Mas dar a volta? Como? Se nem aconteceu por completo, será que ela entendia tudo ou só metáforas de um velho conto?
Imaginar coisas, deduzir fatos, criar situações, fazer canções, era o que mais fazia como forma de submissão de uma sombra pairante que sempre batia na janela do seu quarto..
Foi aí que em uma viagem ela descobriu a verdadeira cor do verde, e se viu encantar apenas por duas palavras: estou aqui!
Ela gostava de pensar sem sombras, sem medo, apenas pensar, apenas sentir (há muito tempo não sentia). O tempo passara e a sua fé aumentara, a sua forma de sorrir se firmara e a Deus ela agradecia, por ter te dado mais um amanhecer de dia! Ela nem imagina o quanto terá que aprender, lutar, sonhar e crer, afinal, ela está apenas começando!
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domingo, 6 de julho de 2008

Mais um capítulo de uma mesma história

Tantas formas de se encontrar e a que ele preferiu escolher foi a mais oculta delas!
Não dizer dizendo era o melhor para ele naquele instante, sentir não sentindo foi o que ela mais ouviu falar, ou melhor mais se amargurou em ver...
Os dias se passavam e a face de um mesmo muro sujo pelas evidências efémeras foi a principal causa de sua decisão! E o que decidir quando não se sabe nem para onde ir, nem em qual dos lados do muro deve-se estar?
Melhor escolher o óbvio e tomar a decisão mais racional, mesmo que esta contrarie todas as suas mais íntimas vontades...
mas não foi o que ela escolheu, preferiu lutar com forças inexistentes contrariando até a própria condição de seu corpo, esvaindo cansaço e força.. para quem via só restava dizer: que coragem da tal moça. Para quem nem ligava a moça dizia: Não importa, não é exclusivamente por você, é por mim! Passaram-se os dias e seu ânimo também passara, não se via mais o mesmo brilho, o mesmo tom de voz, as mesmas palavras, talvez, nem o mesmo gosto existia, algo diferente suspirava o ar da tal moça, algo que não era definível, mas evidentemente bem fortalecido. Ela bem lentamente foi se "esquecendo" de lutar, de fazer, de crer, de achar, ela simplesmente preferiu deixar deixando o deixado a muito tempo por ele!
Hoje compreendo que ela não desistiu (nunca desistiria), apenas não prioriza mais a quem só a via como opção... e no mesmo fim a sábia moça faz mais um começo!

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sexta-feira, 4 de julho de 2008

Faces de um mesmo "nada"

Inspiração é uma coisa engraçada, quando menos esperamos ela aparece, às vezes de um "flash", às vezes de um fato nos explicitado, às vezes de experiências, às vezes do nada;
É justamente esse nada que me intriga, se é nada por que existe? da onde vem?
porque desde criança escutamos que nada é nada, ora! O mais engraçado é que usamos o nada para tudo, para escolher, para mostrar o quanto chateados estamos, para achar..ou melhor para não achar. E fico tomada por uma abundante intriga que não cessa, quanto mais explicações procuro mais acho NADA, é a roda da vida que nos ensina os limites que nela há, pois se não tivesse, nada teríamos para fazer....
Fazer nada é muitas vezes fazer tudo que queremos, veja só, quando o dia está chuvoso e nos perguntam: vai fazer o que hoje? enchemos o peito com uma alegria gritante e proferimos: nada! Mas essa mesma palavrinha pode nos trazer alguns transtornos, quando se pergunta a uma jovem apaixonada cheia de expectativas para um grande dia qualquer(desse em que o coração não cabe no peito): Ele te fez alguma surpresa? ela como se faltasse chão só consegue dizer: nada.
O nada é mais uma forma de escolha que temos, seja ela surpreendentemente boa ou angustiantemente arrasadora, não importa o motivo, a situação, ela sempre pode acabar em nada...
O conforto é que podemos escolher.. e é ai que eu te pergunto:
Já escolheu seu "nada" de hoje?
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quinta-feira, 3 de julho de 2008

Dúvida de um dia comum!

Em nosso ímpeto somos o que parecemos ser ou o que escolhemos para ser?
Só temos uma face? ou temos a transformação da mesma em momentos oportunos?
Há quem diga que temos uma única face e que somos o que parecemos ser, esses são os limitados,
há quem diga que temos muitas faces e que escolhemos o que somos, esses são os sem limites, ou melhor esses são os conquistadores de "mundos".
mas conclusões feitas não resolvem o problema, deixemo-as de lado! (pelo menos por hoje)
Somos o que escolhemos, e essa escolha nem precisa ser real, pode ser falsa- diz ele!
em sua altivez ele se julga uma personificação falsa ambulante - como ele mesmo escolheu-
Ela, apenas sorri, mas em seu íntimo encontra a inpiração que usurpa a dúvida ponderada por ele!
Tomada por uma repentina força delirante ela docemente abre os lábios e profere como em notas musicais uma melodia de simplicidade revelando-o:
mesmo na profundeza de uma verdade obscuramente escolhida vemos uma pitada de luz, de realidade!
pois se assim não fosse você nem existiria..
querendo ou não, não se altera o fato de ser fato!
então por mais que se pareça falso, falso seria?
até que ponto? uma falsidade, ou mentira proferida várias vezes tornar-se-á verdade!
Verdade esta que cabe a você escolher!

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Começo...

Numa noite sem rumo, sem saber o que fazer, sem nem saber para onde ir, coloquei tudo que tinha nas mãos de um aprendiz...

Ele me revelou: estais pronta. Pensativa na minha doce insegurança fiquei e num reflexo quase que inobservado, num gesto, concordei;

aqui estou colocando em prática tudo que ele me ensinou!

Começo é o tempo que sempre temos a nosso favor, mesmo díficil o sendo,

ele nos sorri a cada instante e nos faz lembrar que no antes fazemos o agora, de forma renovada,

de forma instigante, de nossa forma!

diexemos a forma para outro instante o que basta-lhe saber hoje é que acima das palavras eu falo de sentimento!

Com o avançar da hora vejo a ultrapassada proposital de meu sono, e como não sei se inspirada estou, deixar-lhe-ei para outrora minha façanha de criar momentos sem fim de extase, mesmo sabendo que só durarão momentos!